Itabuna inicia 2ª etapa da requalificação da Rui Barbosa

Situação tem prejudicado comerciantes da área
Ascom/Gabriel de Oliveira

A Prefeitura de Itabuna, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), retomou a obra de requalificação do Calçadão da Rui Barbosa, paralisada em 2012, o que gerou prejuízos para comerciantes de uma das áreas mais importantes do comércio. Agora a requalificação, que foi iniciada no domingo, segue um cronograma diferenciado para não comprometer o trabalho de lojistas e prestadores de serviço durante a semana e manhãs de sábado.

Há pelo menos 15 anos que os comerciantes, prestadores de serviço e moradores do Calçadão da Rui Barbosa lutam para que o logradouro ganhasse urbanização. Na localidade estão instaladas pelo menos 220 lojas com mix de serviços nas áreas de tecidos, confecções, armarinhos, móveis, medicamentos, acessórios e sapatarias, padaria, restaurantes e lanchonetes.

Nessa fase inicial está sendo executada a revisão das redes hidráulica e elétrica, recuperação de rede coletora de esgoto, construção de rampas de acessibilidade, troca do piso, instalação de bancos fixos de cimento e madeira e novo sistema de iluminação na Rui Barbosa. “No calçadão também serão colocadas duas faixas de piso táctil para facilitar a locomoção de pessoas com deficiências visuais”, explica o diretor de obras da Sedur, engenheiro Alfredo Melo.

A previsão é que obra seja concluída até o dia 30 de novembro para que os comerciantes não percam vendas no mês de dezembro, que é o período de maior movimentação na área comercial. “Para causar menos transtornos possíveis, vamos intensificar o trabalho nos horários em que as lojas estiverem fechadas. Isso inclui os finais de semana”, diz o engenheiro da Sedur. A Prefeitura de Itabuna está investindo R$ 140.332,25 em recursos próprios para a requalificação do Calçadão da Rui Barbosa.

O início da segunda etapa da obra da Rui Barbosa surpreendeu comerciantes, trabalhadores e consumidores. “Tomei um susto ao chegar à loja nesta manhã. Foi uma surpresa agradável. Demorei para acreditar que os serviços tinham começado nesse trecho” conta a operadora de caixa Michelle Menezes das Virgens. Já o professor Adailton Oliveira dos Santos relata que não esperava mais que a obra tivesse início neste ano. “Passo por aqui quase todos os dias. Fiquei muito triste quando os serviços foram paralisados há dois anos. Ficou mais feio do que estava. Agora sim”,  afirma o professor.

Já o comerciante Antônio José de Azevedo já faz projeções de aumento nas vendas no seu comércio de bijuterias e destaca que há 25 anos tem loja no calçadão. “Essa obra vai mudar tudo por aqui. Até o ânimo dos comerciantes vai melhorar. Espero um movimento significativo nas vendas depois de tudo pronto”,  prevê Antônio Azevedo.